Como ser um bom líder e coordenar uma equipe de trabalho
A maior dúvida que surge quando se pensa em como ser um bom líder é sobre as posturas que devemos ou não tomar. O caminho da liderança é uma trajetória a se construir diariamente, e é preciso ficar atento para não confundir chefia com liderança. Enquanto os chefes são pessoas que apostam na hierarquia para comandar uma equipe, um líder pode estar em qualquer equipe. Para isso, basta que as atitudes e ações sejam refletidas por aqueles que estão à sua volta.
Mas afinal, você sabe como ser um bom líder? Quais competências você não pode abrir mão e quais procedimentos precisam ser recorrentes?
Confira aqui boas técnicas de liderança e se destaque! Boa leitura!
Definições e competências que não podem faltar em um bom líder
Há situações em que a liderança é exercida de forma espontânea por alguém que consegue ter, diante de uma equipe, uma postura que influencia os demais. Ou seja, nem sempre o líder será a pessoa de maior grau na hierarquia de uma empresa, mas normalmente ele será aquele que consegue engajar todos os outros colaboradores.
Segundo pesquisas da Fundação Dom Cabral, há 4 perfis distintos de liderança, sem uma definição correta sobre qual deles é o mais adequado. De modo geral, o que os difere é o meio onde estão inseridos. Por isso, vamos conhecer um pouco mais sobre cada um deles, a fim de que você possa compreender melhor onde você se encontra.
Líder cético: como ser um bom líder em um cenário negativo?
Primeiramente, é importante saber que a maior parte dos líderes que estão neste grupo, foram afetados diretamente com o cenário da pandemia da Covid-19. Isso porque a situação mostrou uma difícil retomada econômica e os líderes deste perfil buscaram praticidade e agilidade nos processos. Dessa forma, começaram a apostar na eficiência de reuniões remotas e acreditam numa recuperação da economia apenas daqui 2 ou 3 anos.
Mas como ser um bom líder ao apostar neste perfil de liderança?
A resposta está na mensuração dos resultados e na apresentação de dados. Em outras palavras, o líder cético só será ouvido se conseguir demonstrar na prática a eficiência dos atuais processos propostos.
Líder orientativo: engajamento da equipe para bons resultados
Por sua vez, o líder orientativo é mais flexível sobre os processos e costuma ter foco na gestão dos colaboradores. Eles apostam nas habilidades interpessoais, conhecidas como soft skills, e acreditam na promoção de atividades que integram a equipe. E fazem tudo isso com foco nos resultados.
Todavia, este perfil de líder costuma acreditar que se a equipe estiver bem, os processos e resultados também estarão.
Mas como ser um bom líder ao apostar neste perfil de liderança?
O importante é saber dosar a tranquilidade com rotinas. Ou seja, mesmo que o bem-estar da equipe seja o foco, é preciso tomar cuidado para que a flexibilidade não se transforme em falta de comprometimento da equipe.
Líder autocentrado: quando é importante ter o domínio de todas as decisões
Em sua maior parte, os líderes autocentrados estão em pequenas e médias empresas. Isso porque, em geral, são organizações que contam com menos pessoas para executar tarefas.
Mesmo antes da pandemia, o líder deste perfil já estava habituado em tomar decisões e repassar obrigações. Em suas competências, normalmente estão a preocupação em gastos mais enxutos e no relacionamento mais próximo com a equipe e fornecedores.
Mas como se tornar um bom líder quando se tem um perfil autocentrado?
A dica aqui é tomar cuidado para não transformar a responsabilidade em autoritarismo. Em outras palavras, mesmo concentrando a decisão em suas mãos, o caminho mais viável é saber delegar funções a fim de que a liderança não seja confundida com chefia.
Líder confiante: parcerias e recepção de novas ideias
Ainda que possua similaridades com os outros perfis de líder, quem utiliza o perfil confiante para coordenar uma equipe costuma se destacar por mais engajamento com todos os envolvidos no processo. Isso porque aqui não se trata de observar ou não o cenário com otimismo, mas sim ser ágil e colaborativo nas ações.
Ou seja, o líder confiante é aquele que tem mais possibilidades de ampliar o faturamento de uma empresa e observar o potencial por causa de sua capacidade de dividir responsabilidades e ouvir a equipe. Sua confiança está intimamente relacionada a esta abertura de discutir o que é melhor para todos.
Mas como se tornar um bom líder, independente do perfil?
Agora que você já conhece os perfis de líderes, é preciso conhecer quais habilidades devem ser comuns a todos eles. Em outras palavras, a sua forma de agir não pode ignorar as várias possibilidades de interação com uma equipe. Dentre as características mais assertivas para um líder estão:
- Confiança em si e nas decisões tomadas de forma colaborativa;
- Ser capaz de dar feedbacks e recompensar um bom trabalho da equipe;
- Elogiar em público, criticar de forma individualizada;
- Instigar a equipe com questões que aprimorem o trabalho e aceitar conselhos;
- Assumir a responsabilidade da decisão e delegar tarefas a partir do conhecimento adquirido;
- Conseguir ser objetivo e diminuir o tempo dos processos a partir de um cronograma eficiente.
E quais atitudes um líder não deve ter?
Até aqui vimos tudo o que um líder precisa fazer para se destacar. Mas como ser um bom líder sem ter ciência do que não deve ser feito? Eis a questão. Entre os principais tópicos que se relacionam a medidas negativas tomadas por um líder estão:
- A crença de que sabe tudo e, por isso, subestimar sua própria equipe;
- Diálogos complexos que não permita ser compreendido por todos;
- Falar mais do que escutar;
- Não ser capaz de dar o exemplo do que precisa ser feito;
- Omitir conhecimento da equipe;
- Ser mais chefe do que líder.
E você, está pronto para ser visto com um bom líder?
Por último, é importante entender que a postura de um bom líder não pode ser apenas uma forma de se apresentar à equipe. Ela precisa ser diariamente moldada, modificada e adequada para atender às necessidades pontuais da empresa.
A liderança de equipes passa por um acompanhamento e aprendizado diário, e a partir disso, com autoconhecimento e espírito colaborativo.